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Exposições, oficinas, ciclos de palestras, cursos, mostras de vídeos, artes cênicas, carnaval, turismo científico, jogos e publicações… Um centro de popularização da ciência que explora diversas áreas do conhecimento. Aqui as atividades despertam sua curiosidade e convidam a buscar respostas. E a fazer novas perguntas!
Eu gosto de exposições, mas gosto mais de pessoas… gosto de oficinas, palestras e cursos, mas gosto mais de pessoas, gosto de cinema, teatro, música e carnaval, mas gosto mais de pessoas. Somos muitas pessoas… Por aqui passam e habitam muitas pessoas! Visitantes, voluntários, técnicos, professores, alunos e terceirizados da UFRJ, amigos de muitas instituições e empresas que contribuíram para compor esse mosaico histórico. Pessoas que se uniram para traçar a trajetória de uma instituição inovadora e todos com muito desejo de sonhar e realizar. Juntos, sempre juntos! A Casa da Ciência é um lugar de encontros e muita afetividade que foram a base para a construção de uma emocionante história que mexeu com a vida de muita gente. E a minha vida é uma delas.
A Casa da Ciência foi o primeiro lugar que me acolheu profissionalmente. Lá eu aprendi a fazer divulgação científica, desenvolvi habilidades, criei laços e participei de projetos dos quais tenho muito orgulho. Por isso, a Casa faz parte da minha história. E me sinto muito grata de ter participado, de alguma forma, da sua história também. Tenho para sempre em meu coração um amor muito grande por essa Casa que é como um lar para quem passa por ela.
Casa da Ciência é um lugar de pontes, de transformações e de muito aprendizado. Cumprindo seu papel democrático na construção de uma sociedade mais justa, os saberes ganham mais vida em cada atividade que acontece. Sou muito grato pelas experiências que tenho nesse espaço cheio de gente maravilhosa que trabalha sem cessar pela divulgação científica de forma inovadora.
Fazer um depoimento sobre a Casa da Ciência é como fazer uma declaração de amor. Nesse espaço, onde trabalhei 16 anos, vivi momentos muito especiais da minha vida, trabalhei com pessoas queridas, competentíssimas e parceiras, aprendi muito. Aqui meus amigos fizeram meu chá de bebê, comemorei o primeiro e o segundo aniversário dos meus filhos gêmeos e compartilhei momentos pessoais e profissionais incríveis. Falar da Casa da Ciência é falar de
amor, de emoção, de amizade, de profissionalismo, de aprendizado, de troca, enfim, de momentos que vão ficar na minha memória para sempre.
A Casa da Ciência da UFRJ definitivamente roubou meu ❤! Tanto pela experiência de trabalhar com uma equipe tão múltipla e complementar, com profissionais, alunos e colaboradores maravilhosos, mas também pela oportunidade de experimentar o casamento arte e ciência de forma tão criativa, divertida e afetiva. Se eu me encontrei no design?! No design, na arte, na comunicação… em algum pontinho da interseção desses com a ciência, eu definitivamente me encontrei e me sinto realizada nessa Casa!
Na década de 90, levei muitos alunes da EJA da E. M. Jayme Fichman de Sracuruna, 2º Distrito da rede pública de ensino de Duque de Caxias, várias vezes à Casa da Ciência da UFRJ. Agradeço a atenção de toda a equipe por flexibilizar o horário para as visitas guiadas para meus querides alunes da Educação de Jovens e Adultos. Muitos nunca haviam sequer saído de Saracuruna, quanto mais irem a um local de ciência. Outra experiência foi o curso para professores onde dei meu depoimento para o Canal Futura sobre o episódio “Museus”. Levei meus alunos do projeto Sem vergonha, de 2018, a uma visita inesquecível.
A Casa da Ciência foi o primeiro lugar onde trabalhei na UFRJ. No dia da cerimônia de posse, quando me entregaram o papel do termo, me disseram assim: “Você se deu bem! Esse lugar é bom!”. A animação de ter sido aprovada num concurso ficou ainda maior depois que ouvi isso. A Casa da Ciência me apresentou não apenas o que é trabalhar na UFRJ, como também o compromisso do serviço público, o mosaico de saberes que constituem o mundo da divulgação científica e também a loucura e delícia que é realizar produções artísticas-científicas-culturais dentro de uma instituição de ensino. Fique lá por sete anos e levo comigo boas lembranças desse tempo.
O sonho da criação e a criação do sonho: a arte da ciência no tempo do impossível. Era Coordenadora Pedagógica, na Secretaria de Educação de Nova Iguaçu (SEMED NI), quando trouxemos parte da exposição para Nova Iguaçu. Tantas visitas com alunos e professores (como professora e assessora de Ciências) e a família. A última foi sobre o corpo humano, que visitei com meu neto Henrique.
A existência de um espaço de difusão do conhecimento como a Casa da Ciência possibilita a tradução das pesquisas realizadas no âmbito da UFRJ para um público amplo e diversificado, composto por diferentes segmentos da sociedade – desde estudantes a profissionais liberais – sem vínculo direto com a rotina acadêmica de nossa universidade. Ela possibilita a intermediação entre os resultados, por vezes herméticos, da ciência produzida em nossa universidade e de suas aplicações e relevância para nosso cotidiano.
A Casa da Ciência tem 20 anos. Ela é jovem, alegre, inquieta, acolhedora, criativa, buliçosa, trepidante, surpreendente, inovadora, energizante, otimista, animada, agregadora, inconfundível, irradiante, luminosa e aquecedora, singular e plural. Testemunhei neste nosso tempo de convívio como ela tem sabido (e feito) juntar ciência com conhecimento, sabedoria, curiosidade e inovação. Ela é (e será sempre) uma Casa cheia de vida.
Acredito que podem existir vários lugares onde se viva ciência dentro de uma universidade federal, mas poucos podem se comparar à experiência de estagiar na Casa da Ciência da UFRJ. Se você procura um ambiente de troca e de construção do conhecimento, pode estar certo que nessa Casa, digo casa, pois foi o que ela foi pra minha pessoa durante meu estágio nessa instituição. Mais do que conhecimento em ciência, várias amizades e visões diferentes de mundo aprendemos dentro da nossa querida Casa. Muitos foram os que, com sua contribuição, fizeram parte dessa história de quase 20 de divulgação científica, me sinto um privilegiado de também ser uma pequena parte dessa história, e espero que, assim como recebi, tenha também contribuído para melhor compreensão do mundo que nos cerca através da divulgação científica.
Parabéns à UFRJ e às pessoas que pensaram, implantaram e fizeram funcionar, nos últimos 20 anos, uma Casa da Ciência para poetas, que navega fora da bitola de trilhos limitadores, sempre aberta para as invenções de uma equipe coesa e criativa. Os folders que sempre me encantaram, as parcerias com o Museu da Vida e com a ABCMC e as memoráveis confraternizações da comunidade da popularização da ciência, em torno de eventos, como inaugurações de exposições e lançamentos de livros, são momentos inesquecíveis da minha relação com a Casa da Ciência. Torço pela expansão dos seus espaços para um conjunto arquitetônico que permita a promoção de forma ainda mais ampla de ciência e arte para a população.
A exposição Sensações do passado geológico da Terra, que está na Casa da Ciência da UFRJ, merece ser vista. E revista. Mas vá sem pressa… Resista à tentação de dar uma olhada rápida seguida de expressões do tipo: “Olha que legal, filho!” ou “Olha que inseto grande!”. (…) Na verdade, quem me guiou nesta exposição foi Pedro, que me convidou a cheirar, ver, mergulhar na lava incandescente… E pude ver que a hipersensibilidade sensorial de uma
criança superdotada tem um lado positivo, aguçado, de prontidão para os estímulos da vida, capaz de perceber nuances que certamente nos escapam. (…) O que sei é que Pedro, rodeado por tudo isto, suspirou, fechou os olhos e disse: “Eu queria que o mundo ainda fosse assim; tudo seria mais livre… Você entende mamãe?”. Depois disso ficamos em silêncio, não consegui responder, só abraçá-lo. De minha parte, foi um silêncio comovido por finalmente ter conseguido entender o tamanho do amor que meu filho sente pela Natureza; e da parte dele… Ah, ele estava simplesmente sentindo a Terra do jeito que mais gosta, sendo ela mesma!
